Quando é necessário internar...
Quando é necessário procurar uma clínica de rehabilitação
Patrik Oening
8/17/20252 min read


Quando a internação se torna necessária para um dependente químico, alcoólico ou jogador compulsivo
A dependência, seja de drogas, álcool ou jogos, é uma condição séria que impacta não apenas a vida do indivíduo, mas também a de toda a família. Em muitos casos, a busca por ajuda acontece tardiamente, quando os danos já são profundos. Por isso, entender quando a internação é necessária é essencial para proteger a saúde e oferecer uma oportunidade real de recuperação.
1. Quando há perda de controle total
O principal sinal de alerta é quando a pessoa já não consegue controlar seu comportamento, mesmo diante de consequências negativas evidentes. No caso das drogas e do álcool, isso significa o consumo contínuo, mesmo após crises de abstinência, problemas de saúde, perda do emprego ou conflitos familiares. Nos jogos, observa-se a compulsão em apostar e jogar, mesmo diante de dívidas, mentiras e destruição financeira.
2. Quando existe risco à vida
A internação também se torna urgente quando o dependente coloca a si mesmo ou a outros em risco. Isso pode ocorrer em episódios de agressividade, tentativas de suicídio, overdoses, intoxicações graves ou comportamentos irresponsáveis, como dirigir embriagado ou gastar compulsivamente o patrimônio da família. Nessas situações, o tratamento em ambiente controlado pode ser a única forma de evitar tragédias.
3. Quando os tratamentos ambulatoriais não funcionam
Nem sempre a internação é a primeira opção. Muitos começam com terapias, grupos de apoio e acompanhamento médico em casa. Porém, se essas estratégias falham e a pessoa continua recaindo, a internação surge como alternativa mais eficaz. Ela oferece um ambiente protegido, sem acesso à substância ou ao jogo, além de uma rotina estruturada de cuidados.
4. Quando a família já não consegue lidar
É comum que os familiares cheguem a um ponto de esgotamento físico e emocional. Tentativas de ajudar, conversas, cobranças e até ameaças deixam de surtir efeito. Nesse cenário, a internação não é apenas para proteger o dependente, mas também para preservar a saúde emocional de quem convive com ele diariamente.
5. Quando há comprometimento da saúde física e mental
Muitos dependentes desenvolvem doenças associadas, como depressão, ansiedade, problemas cardíacos e hepáticos, além de déficits cognitivos. Em alguns casos, o uso prolongado pode causar surtos psicóticos, delírios ou alucinações. A internação garante acompanhamento médico, psicológico e psiquiátrico adequado para estabilizar a condição clínica.
Conclusão
A decisão de internar um dependente nunca é fácil. Envolve sentimentos de culpa, medo e até resistência por parte do próprio paciente. No entanto, é importante lembrar que a internação não é um castigo, mas uma chance real de reconstrução. É o momento em que a pessoa se afasta dos gatilhos, recebe tratamento intensivo e recupera forças para retomar a vida com dignidade.
Buscar ajuda profissional no momento certo pode salvar vidas, restaurar famílias e abrir caminho para uma nova história.


